VÍDEO: Jogadora do River Plate comete ato racista e time do Grêmio abandona jogo

                                    Foto: Reprodução



Na noite da última sexta-feira (20), a partida entre Grêmio x River Plate, válida pela 3ª rodada do Grupo B da Brasil Ladies Cup, no Canindé, em São Paulo, foi interrompida após a jogadora Candela Díaz, do River Plate, ser flagrada imitando um macaco na direção do gandula. O gesto aconteceu após o gol da equipe gremista, que empatava o confronto em 1 a 1.

 


O gesto de Candela Díaz incitou uma confusão generalizada entre as argentinas e o gandula, que foi rapidamente defendido pelas atletas do Grêmio. Em seguida, as Gurias Gremistas, como é conhecido o time feminino do Grêmio, saíram de campo rumo ao vestiário.


A arbitragem expulsou seis jogadoras do River Plate envolvidas na confusão e, assim, forçou o término da partida por conta da ausência do mínimo de jogadoras. Com o empate em 1 a 1, o Grêmio se classificou para a final da Ladies Cup e encara o Bahia na decisão.


Segundo a técnica do Grêmio, Thaissan Passos, em entrevista realizada na transmissão do jogo, as atletas do time argentino já haviam cometido injúria racial contra as gremistas.



"As atletas da equipe adversária chamaram as meninas de macaca, de "negrita". Houve o caso com o gandula, e as meninas não aceitaram, ele está aqui trabalhando. Desde o início do jogo acontece essa situação. Vim representar minhas atletas, situações como essa não podem ficar acontecendo. Até quando vamos ficar fingindo que não tem racismo, machismo", disse Thaissan para a transmissão do sportv.


Na sequência, a técnica ressaltou que "não tem condições de jogo" após o ato da jogadora argentina. 

"Para a gente não tem condições nenhumas de jogo. Não é simplesmente voltar e jogar. É tranquilizar as meninas para ter um pouco de dignidade. O 1 a 1 classificaria o Grêmio. Fomos agredidos moralmente, está na televisão, todo mundo viu", comentou.
 

A final entre Bahia x Grêmio, pela Ladies Cup, acontece neste domingo (22), às 16h, no Canindé, em São Paulo.


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